Mas o uso regular e prolongado pode ter efeitos colaterais.
Cientistas americanos encontraram novas evidências de que a aspirina pode adiar e, às vezes, até mesmo evitar os sintomas do mal de Alzheimer. As conclusões dos pesquisadores foram reveladas pouco depois da publicação de estudos recentes, sugerindo que a aspirina também pode ser uma arma importante na luta contra cânceres, doenças cardiovasculares e artrite.No entanto, especialistas afirmam que a nova pesquisa não significa que as pessoas devem tomar aspirinas regularmente, sem antes consultar um médico."Os efeitos colaterais associados ao uso regular e prolongado de aspirinas podem ser sérios, incluindo gastrite, úlcera e problemas renais", alerta Harriet Millward, vice-presidente do Instituto de Pesquisa Alzheimer, da Grã-Bretanha.
O estudo
Uma equipe liderada pelo pesquisador John Breitner, do VA Puget Sound Health Care System, em Seattle, examinou cerca de 5 mil pessoas com mais de 65 anos para verificar se elas tinham o mal de Alzheimer.Os voluntários também responderam a perguntas sobre o uso regular de aspirinas e remédios derivados.O estudo, publicado no jornal Neurology, mostrou que os sintomas do mal de Alzheimer apareceram em menor número entre aqueles que tomaram aspirinas ou medicamentos semelhantes por mais de dois anos. Apesar da descoberta, os pesquisadores afirmam que aparentemente os benefícios da aspirina só se aplicam às pessoas que tomam o remédio regularmente por um longo período.
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