segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CURCUMINA E VITAMINA D MELHORAM O CÉREBRO


Um estudo recente publicado no Journal of Alzheimer’s Disease pode levar a novos métodos no que toca à prevenção da doença de Alzheimer. 

O estudo foi efectuado na Universidade da Califórnia e envolveu a utilização de vitamina D ou a sua associação com curcumina (extracto de açafrão) para estimular o sistema imune e proteger o cérebro contra a proteína beta-amiloide característica desta doença. 

Esta protéina deposita-se em placas e está associada a um aumento na lesão cerebral e do stress oxidativo. Esta lesão e stress pode conduzir à morte celular cerebral.

De modo a aumentar o desempenho do sistema imune a vitamina D e a curcumina foram incubadas com macrófagos expostos à substância beta-amiloide. 

Os macrófagos desempenham um papel importante no desempenho do sistema imune.
publicado por Anti-Envelhecimento às 19:46

sábado, 18 de dezembro de 2010

alzheimer - Atualidades

 Atualidades
Terapia genética: Atualmente está sendo testada uma terapia genética que visa reduzir a progressão da Doença de Alzheimer.

A terapia consiste em um implante no cérebro de um tecido modificado geneticamente por neurocirurgiões, o tecido contém proteínas, chamadas de fatores de crescimento que os médicos acreditam que impedirão a morte das células da memória e do raciocínio, que se degeneram em pacientes de Alzheimer.

Não é uma cura, mas um procedimento  que pode retardar  os efeitos da doença. Esse procedimento está sendo testado na Universidade da Califórnia, em San Diego, pelo Dr. Mark Tuszynki.  

Medicamentos em estudos: Ao contrário do arsenal terapêutico atual, o qual se restringe ao controle dos sintomas da doença de Alzheimer, dois medicamentos em estudo têm como foco os mecanismos que originam a doença: Rember:

Pesquisadores da Universidade de Aberdeen, na Escócia, estão testando o medicamento. Feito à base de azul de metileno, o remédio impede a deterioração de um grupo de proteínas chamadas tau. No cérebro dos portadores de Alzheimer essas proteínas agem de forma inadequada causando a morte de neurônios. 

Molécula LY2062430: Anticorpo monoclonal do laboratório americano Eli Lilly.  Combate o excesso de proteína betaamilóide no cérebro.

Nos portadores da doença, essa proteína forma placas e emaranhados de fibras que matam as células cerebrais. 
Os estudos desses novos medicamentos estão na fase 2 de pesquisa.

Estatina: Em pessoas com propensão genética à doença de Alzheimer, há indícios de que o colesterol alto facilite  a formação das placas tóxicas que levam os neurônios à morte.

Ao baixarem o colesterol, as estatinas (remédio que foi criado originalmente para combater o colesterol alto)  reduziriam a produção dessas placas, promovendo uma queda de 40% na probabilidade de ocorrência do mal de Alzheimer. Estudos recentes mostram essa redução, através das estatinas, em pacientes com a doença.

Tratamento e medicamentos excepcionais gratuito: Os portadores da Doença de Alzheimer têm acesso gratuito ao tratamento da doença pela  Rede Pública de Saúde. Portaria do Ministério da Saúde n° 1318 de 23/07/2002.

Criada vacina experimental contra Mal de Alzheimer


Cientistas criaram uma vacina experimental contra a beta-amiloide, a pequena proteína que forma placas no cérebro e que se acredita contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Os pesquisadores da Universidade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, fizeram experimentos em animais para comparar os resultados da nova vacina em relação às chamadas vacinas de DNA.

A nova vacina experimental estimulou mais de 10 vezes os anticorpos que se ligam à beta-amiloide, eliminando a proteína, em comparação com as vacinas de DNA. Os resultados foram publicados na revista médica Vaccine.


Vacina contra beta-amiloide

O prosseguimento do estudo irá se concentrar agora na determinação da segurança da vacina e na verificação de se ela realmente protege as funções mentais em animais.
“O anticorpo é específico; ele se liga à placa no cérebro. Ele não se liga ao tecido do cérebro que não contém placa,” explica o Dr. Roger Rosenberg, coordenador do estudo. “Esta abordagem é promissora porque gera anticorpos suficientes para ser útil clinicamente no tratamento de pacientes.”
Uma vacina tradicional – uma injeção da própria proteína beta-amiloide no braço – mostrou-se capaz, em outras pesquisas, de acionar uma resposta imunológica, incluindo a produção de anticorpos e outras defesas do corpo contra a beta-amiloide.
No entanto, a resposta imune a esse tipo de vacina algumas vezes causou um inchaço cerebral significativo. Foi por isso que o Dr. Rosenberg e sua equipe se voltaram para o desenvolvimento de uma vacina de DNA não-tradicional.


Vacina de DNA

A nova vacina de DNA não contém a própria proteína beta-amiloide, mas sim um pedaço do gene da beta-amiloide, que codifica a proteína.
Neste estudo, os pesquisadores revestiram minúsculas esferas de ouro com o DNA da beta-amiloide e injetaram as nanopartículas na pele da orelha dos animais.
Uma vez no corpo, o DNA estimulou uma resposta imunológica, incluindo a criação de anticorpos para a beta-amiloide.
O próximo passo da pesquisa será testar a segurança da vacina a longo prazo em animais, segundo o Dr. Rosenberg.
“Depois de sete anos desenvolvendo esta vacina, estamos esperançosos de que ela não irá apresentar qualquer toxicidade significativa, e que será possível desenvolvê-la para uso humano”, disse ele.
Fonte: Diário da Saúde


Leia mais: http://www.calendariodevacinas.com.br/criada-vacina-experimental-contra-mal-de-alzheimer/#ixzz18T2MMBKu

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Coquetel de vitamina B pode reduzir Alzheimer, diz estudo
09 de setembro de 2010


Um novo estudo publicado na revista especializada Public Library of Science One sugere que altas doses de vitaminas B podem reduzir pela metade o ritmo do encolhimento do cérebro em pessoas com alguns sinais de Alzheimer.
O encolhimento do cérebro é um dos sintomas da debilidade cognitiva leve que pode ser um dos indicadores iniciais de demência. Os pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, afirmam que a descoberta pode ser um passo importante na busca por formas de retardar os efeitos do Alzheimer. De acordo com especialistas, o resultado da pesquisa é importante, mas são necessários mais estudos.
 
Declínio mental
A pesquisa avaliou 168 pacientes que sofriam, em algum nível, do declínio mental conhecido como debilidade cognitiva leve. A condição - marcada por pequenos lapsos de memória e problemas de linguagem - vai além do que é considerado "normal" no processo de envelhecimento e pode ser um indicativo do desenvolvimento de Alzheimer ou outras formas de demência.

Metade dos voluntários recebeu um comprimido diário contendo níveis de ácido fólico, vitamina B6 e B12 acima da dose diária recomendada. A outra metade recebeu um placebo. Depois de dois anos, os pesquisadores mediram o ritmo de encolhimento do cérebro dos pacientes.
O cérebro de uma pessoa com mais de 60 anos encolhe, em média, a um ritmo de 0,5% ao ano.

O cérebro das pessoas que sofrem de debilidade cognitiva leve encolhe a um ritmo duas vezes mais rápido. Nos pacientes de Alzheimer, este ritmo chega a 2,5% ao ano.
A equipe de pesquisadores de Oxford concluiu que, em média, o encolhimento do cérebro dos pacientes que tomaram o complemento vitamínico ocorreu a um ritmo 30% mais lento. Em alguns casos, este ritmo chegou a ser mais do que 50% mais lento, fazendo com que sua atrofia cerebral fosse equivalente a de uma pessoa sem qualquer debilidade cognitiva.
Protegendo o cérebro
Algumas vitaminas B - ácido fólico, vitamina B6 e B12 - controlam os níveis da substância conhecida com homocisteína no sangue. Altos níveis de homocisteína são associados ao encolhimento mais rápido do cérebro e ao Alzheimer.
Os autores do estudo sugerem que os efeitos da vitamina B sobre os níveis de homocisteína ajudaram a reduzir o ritmo de encolhimento do cérebro. Segundo o autor do estudo, David Smith, os resultados foram mais significativos do que os cientistas esperavam. "É um efeito maior do que o previsto", disse ele.
"Essas vitaminas estão fazendo algo pela estrutura do cérebro - estão protegendo-a, e isso é muito importante porque precisamos proteger o cérebro para evitar o Alzheimer."
Smith afirmou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas para determinar se as altas doses de vitamina B realmente evitam o desenvolvimento de Alzheimer em pacientes com debilidade cognitiva leve.
As vitaminas B são encontradas normalmente em vários alimentos, inclusive carne, peixe, ovos e verduras. Especialistas, no entanto, afirmam que ninguém deve sair tomando doses mais altas do que as recomendadas depois deste estudo, já que também há outros riscos para a saúde.
BBC Brasil

domingo, 12 de dezembro de 2010

Alzheimer: Vitamina D e curcuma podem combater a doença - Pedro Santos


* Publicado por Pedro Santos em 17 julho 2009 às 20:50

Segundo um estudo publicado no Journal of Alzheimer's Disease, a vitamina D e a curcuma (uma especiaria proveniente da China, também conhecida como açafroa), podem estimular o sistema imunológico a "limpar" o cérebro das placas associadas à doença de Alzheimer.

Através de testes efectuados em laboratório, a equipa de investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriu que a combinação de vitamina D3 e curcuminóides estimulava os macrófagos, células que "engolem" substâncias estranhas ao organismo incluindo as placas da proteína beta-amilóide (ligadas à doença), o que pode ajudar na limpeza do cérebro, protegendo-o da morte das suas células.

"Esperamos que a vitamina D3 e a curcuma, ambos nutrientes naturais, possam oferecer novas possibilidades preventivas e de tratamento para a doença de Alzheimer", afirmou Milan Fiala, autor do estudo.

No entanto, a equipa de cientistas acrescentou que são necessários mais estudos para confirmar os efeitos e definir as doses diárias para combater a doença eficazmente.

Fonte: Boa Saúde